«se vieres às quatro,
às três começo a ficar feliz...»
domingo, 11 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
a lenda, parte I
Era um dia normal, com tantos outros. Fiz tudo o que um vulgar adolescente faz: acorda cedo, vai para a escola onde passa o dia, chega a casa, come qualquer coisa, estuda ou senta-se ao computador. Naquele dia fui ao computador, liguei-me ao Messenger, liguei-me ao hi5. O que tínhamos hoje? Tinha eu uma foto nova há 9 dias, e foi no 9º dia que recebi dois comentários desconhecidos: “Cátia Baptista, 25/Out/2008 diz: tens um cabelo tão lindo”, “Mário, 25/Out/2008 diz: qe gira”. Quem são? Não sabia, tentei ir ver: a Cátia não conhecia, o Mário tinha hi5 privado, fiz um pedido de amizade, para ver quem era, mas como tinha a certeza que não conhecia, ignorei.
Não sei porquê, revejo muito as minhas fotografias, os meus comentários, e a 11 de Dezembro de 2008, pensei, olhei: “Mário” e fui lá, ao seu hi5. Já dava para ver, ele tinha aceite o pedido que já nem me lembrava de ter feito. Confirmou-se: eu não o conhecia mesmo, nem tínhamos amigos em comum, mas uma coisa eu tinha que admitir, e ele chamou-me à atenção. O que fazem todos os adolescentes nesta situação? Comentam, dão um bocado de coro, pedem o mail, falam no Messenger, e o resto já são situações que dispersam muito. Eu comentei, e obti resposta, e continuamos a comentar-nos. Vá lá, achou-me gira, e até me enviou uma mensagem a dar-me o seu e-mail – claro que adicionei, mas não falámos nesse dia.
Não sei quando falámos, mas lembro-me perfeitamente que ele estava a terminar um trabalho de área de projecto, tive que esperar bastante até podermos falar. Estava com curiosidade de o conhecer, chamou-me à atenção.
Finalmente começamos com um diálogo, perguntas banais, ele era de Massamá, estávamos bem longe. Mas ele tinha um toque diferente e especial, mas não era possível apontá-lo, tinha acabado de o conhecer. Trocámos números de telemóvel e logo umas mensagens. Eu nunca tinha visto, ou sentido ou passado por algo do género, parecia que tinha ali nascido um sentimento nunca antes sentido que nem sequer sabia que nome lhe havia de dar, mas tocou-me tanto… Até fizemos uma história, completada pelos dois, dando, cada um, excertos de continuidade que o outro teria de pegar e continuar. Perguntámo-nos o que se estava a passar connosco, mas qual resposta, qual quê?! Ele dizia “o que é que me fizeste? Conheci-te agora, como é que isto é possível?” – foi mútuo.
Continuamos a falar sempre, até telefonávamos um para o outro. O Mário tinha acabado uma relação há pouco tempo, e confesso que sabia que tinha um receio de não sei o quê, mas não pensava muito nisso, afinal de contas, eu nem sequer o conhecia (pessoalmente). Eu já falava muito dele aos meus mais próximos, estava feliz com aquele novo sentimento. Até que um dia, muito me espanta ter ido ao seu hi5 e reparado que o estado de relação dizia “comprometido” e já havia comentários da Marina. Na altura caiu-me tudo, não estava à espera, foi como se tudo tivesse sido um “nada”. Liguei-lhe, ele explicou-me tudo e eu entendi, mas fiquei triste. A Marina já sabia da minha existência e até tinha uns ciúmes, tanto que o “proibiu” de falar comigo. Afastámo-nos e eu nem uma explicação tinha.
Passados uns tempos, um mês e pouco talvez, eles acabaram novamente, e não me recordo como, o Mário voltou a dirigiu-se a mim, mas penso que nessa altura, eu já estaria com o Edgar, e se já estava, era há pouquíssimo tempo. Começamos a falar novamente, mas não com muita frequência, mas eu sentia saudades, e doeu que tivesse ‘voltado’ e eu já estivesse ‘noutra’.
Passaram-se os tempos, e eu confessava-lhe o quanto me tinha tocado e que eu não tinha esquecido tudo aquilo. Mas passado ainda mais tempo, já a meio do mês de Junho, voltámos aos ‘velhos tempos’: a falar com frequência e a reacender aquela chama. Apercebi-me que gostava dele.
19 de Julho de 2009, de um fim-de-semana passado na casa de férias do meu padrinho, em Ermidas do Sado, vim passar uma semana de férias a Lisboa, sozinha. Estava a ansiar o dia seguinte, pois tinha sido planeado para passar com ele, porque não só era o seu dia de aniversário, mas também o primeiro dia que nos íamos ver pessoalmente.
20 de Julho, 10h da manhã, acordei e pensei “é hoje!”. Fui despachar-me, a Bruna foi comigo ao centro comercial Vasco da Gama, fui comprar-lhe uma t-shirt para lhe oferecer, e fui apanhar o metro sozinha, pela primeira vez, para ir ter com ele à Baixa lisboeta.
Finalmente tinha chegado, e à saída do metro avistei um rapaz sentado nas escadas, não pensei que fosse ele, mas à medida que me ia dirigindo às escadas, esse rapaz levanta-se, tira os óculos de sol e sorrir para mim – era ele! Um rapaz alto, com um estilo tipicamente lisboeta, portador de um sorriso e olhar que jamais consigo descrever sem soltar um sorriso parvo de felicidade. Ele olhou-me com olhos de ver e comentou: “és mais pequenina do que eu pensava”, e demos um abraço que parecia não ter fim. Ele deu-me um saco que trazia lá dentro a sua famosa t-shirt do Spike Lee e duas fotografias suas.
Fomos andando pelas ruas da Baixa, agarradinhos, à procura de um restaurante chinês para almoçarmos. Ó, estávamos tão queridos juntos, e sentia-me tão feliz… Até que chegamos perto do elevador de Lisboa e ele me abraçou, levantou-me do chão apertando-me com força, e disse “Eu amo-te” num tom de voz mais alto. Só me deu para o abraçar com força, com amor.
Continuámos à procura do restaurante, mas cansámo-nos e aí decidimos que iríamos ao Mc Donald’s. Almoçamos e fomos até junto do rio. Ele sentou-se e pediu que me sentasse no seu colo, assim o fiz, e não demorou muito até que acontecesse o que estávamos a ‘evitar’: o nosso primeiro beijo. Não consigo pensar em adjectivos para o caracterizar, só de pensar nele… Por ali ficamos por uns momentos, e depois continuámos a nossa tarde pelas ruas da Baixa lisboeta. Lembro-me perfeitamente dele ter ido comprar um cornetto de morango e de termos parado à sombra, atrás de um prédio, onde estava uma esplanada com algumas pessoas. Ele estava a tirar o papel que envolvia o gelado e depois deu-me um bocadinho dele, e depois mantivemo-nos a falar, muito próximos um do outro, o que me fazia estar de cabeça levantada. Recebi um beijo e um sorriso ‘daqueles’ e retribuí com um abraço, e, quando olhei para trás, tinha as pessoas da esplanada a assistir com cara de ‘Oh, que queridos’ – senti-me tão bem! Cruzamos todas essas ruas de mãos dadas; ríamos e sorríamos muito, cantávamos, brincávamos… Parámos novamente, e dali ele não queria sair, as festinhas que lhe estava a fazer na cabeça quase o adormeceram, e ele dizia “vá lá amor, só mais um bocadinho”.
Lembro-me de me ter sentado nuns bancos, numa praça de Lisboa, e tê-lo deitado ao pé, com a cabeça no meu colo a pedir-me mais umas festinhas. Trocámos, e eu já estava com a cabeça deitada no seu colo, e de vez em quando, na brincadeira, já me encontrava no interior da sua camisola. Havia um chafariz lá perto, fomos beber água, o que parecia ter alguma dificuldade em conseguirmos sem que nos molhássemos, muito menos comigo a atirar-lhe água.
Hora da despedida. Foi levar-me ao metro, despedimo-nos e vi-o partir. Pensei que tão depressa não o iria voltar a ver – estava enganada. Cinco dias depois, Sábado, dia 25 de Julho, acordei, eu, outra vez com aquele ‘borboletar’ na barriga. Pus-me na estação de comboio do oriente a aguardar a sua chegada. Finalmente havia chegado o meu príncipe encantado e fui quase a correr trocar de escadas, pois estava na linha errada. Um enorme abraço e uma pergunta: “e o meu beijinho?” – dei muitos! Almoçámos, fomos sentar-nos num banco no parque das nações, comer um gelado e aí dei-lhe a conhecer o meu favorito: Ben&Jerry’s, que o encantou, até porque lhe dei à boca, e deu em que ele quisesse ir comprar um só para ele. Fim da segunda boa tarde juntos, desta vez fui eu levá-lo à estação de comboios, mas ele ainda veio ter comigo mesmo já eu estando na paragem dos autocarros, e, desta vez, foi ele que me viu partir. Eu disse que voltaria em Setembro, mas não voltei.
Não sei porquê, revejo muito as minhas fotografias, os meus comentários, e a 11 de Dezembro de 2008, pensei, olhei: “Mário” e fui lá, ao seu hi5. Já dava para ver, ele tinha aceite o pedido que já nem me lembrava de ter feito. Confirmou-se: eu não o conhecia mesmo, nem tínhamos amigos em comum, mas uma coisa eu tinha que admitir, e ele chamou-me à atenção. O que fazem todos os adolescentes nesta situação? Comentam, dão um bocado de coro, pedem o mail, falam no Messenger, e o resto já são situações que dispersam muito. Eu comentei, e obti resposta, e continuamos a comentar-nos. Vá lá, achou-me gira, e até me enviou uma mensagem a dar-me o seu e-mail – claro que adicionei, mas não falámos nesse dia.
Não sei quando falámos, mas lembro-me perfeitamente que ele estava a terminar um trabalho de área de projecto, tive que esperar bastante até podermos falar. Estava com curiosidade de o conhecer, chamou-me à atenção.
Finalmente começamos com um diálogo, perguntas banais, ele era de Massamá, estávamos bem longe. Mas ele tinha um toque diferente e especial, mas não era possível apontá-lo, tinha acabado de o conhecer. Trocámos números de telemóvel e logo umas mensagens. Eu nunca tinha visto, ou sentido ou passado por algo do género, parecia que tinha ali nascido um sentimento nunca antes sentido que nem sequer sabia que nome lhe havia de dar, mas tocou-me tanto… Até fizemos uma história, completada pelos dois, dando, cada um, excertos de continuidade que o outro teria de pegar e continuar. Perguntámo-nos o que se estava a passar connosco, mas qual resposta, qual quê?! Ele dizia “o que é que me fizeste? Conheci-te agora, como é que isto é possível?” – foi mútuo.
Continuamos a falar sempre, até telefonávamos um para o outro. O Mário tinha acabado uma relação há pouco tempo, e confesso que sabia que tinha um receio de não sei o quê, mas não pensava muito nisso, afinal de contas, eu nem sequer o conhecia (pessoalmente). Eu já falava muito dele aos meus mais próximos, estava feliz com aquele novo sentimento. Até que um dia, muito me espanta ter ido ao seu hi5 e reparado que o estado de relação dizia “comprometido” e já havia comentários da Marina. Na altura caiu-me tudo, não estava à espera, foi como se tudo tivesse sido um “nada”. Liguei-lhe, ele explicou-me tudo e eu entendi, mas fiquei triste. A Marina já sabia da minha existência e até tinha uns ciúmes, tanto que o “proibiu” de falar comigo. Afastámo-nos e eu nem uma explicação tinha.
Passados uns tempos, um mês e pouco talvez, eles acabaram novamente, e não me recordo como, o Mário voltou a dirigiu-se a mim, mas penso que nessa altura, eu já estaria com o Edgar, e se já estava, era há pouquíssimo tempo. Começamos a falar novamente, mas não com muita frequência, mas eu sentia saudades, e doeu que tivesse ‘voltado’ e eu já estivesse ‘noutra’.
Passaram-se os tempos, e eu confessava-lhe o quanto me tinha tocado e que eu não tinha esquecido tudo aquilo. Mas passado ainda mais tempo, já a meio do mês de Junho, voltámos aos ‘velhos tempos’: a falar com frequência e a reacender aquela chama. Apercebi-me que gostava dele.
19 de Julho de 2009, de um fim-de-semana passado na casa de férias do meu padrinho, em Ermidas do Sado, vim passar uma semana de férias a Lisboa, sozinha. Estava a ansiar o dia seguinte, pois tinha sido planeado para passar com ele, porque não só era o seu dia de aniversário, mas também o primeiro dia que nos íamos ver pessoalmente.
20 de Julho, 10h da manhã, acordei e pensei “é hoje!”. Fui despachar-me, a Bruna foi comigo ao centro comercial Vasco da Gama, fui comprar-lhe uma t-shirt para lhe oferecer, e fui apanhar o metro sozinha, pela primeira vez, para ir ter com ele à Baixa lisboeta.
Finalmente tinha chegado, e à saída do metro avistei um rapaz sentado nas escadas, não pensei que fosse ele, mas à medida que me ia dirigindo às escadas, esse rapaz levanta-se, tira os óculos de sol e sorrir para mim – era ele! Um rapaz alto, com um estilo tipicamente lisboeta, portador de um sorriso e olhar que jamais consigo descrever sem soltar um sorriso parvo de felicidade. Ele olhou-me com olhos de ver e comentou: “és mais pequenina do que eu pensava”, e demos um abraço que parecia não ter fim. Ele deu-me um saco que trazia lá dentro a sua famosa t-shirt do Spike Lee e duas fotografias suas.
Fomos andando pelas ruas da Baixa, agarradinhos, à procura de um restaurante chinês para almoçarmos. Ó, estávamos tão queridos juntos, e sentia-me tão feliz… Até que chegamos perto do elevador de Lisboa e ele me abraçou, levantou-me do chão apertando-me com força, e disse “Eu amo-te” num tom de voz mais alto. Só me deu para o abraçar com força, com amor.
Continuámos à procura do restaurante, mas cansámo-nos e aí decidimos que iríamos ao Mc Donald’s. Almoçamos e fomos até junto do rio. Ele sentou-se e pediu que me sentasse no seu colo, assim o fiz, e não demorou muito até que acontecesse o que estávamos a ‘evitar’: o nosso primeiro beijo. Não consigo pensar em adjectivos para o caracterizar, só de pensar nele… Por ali ficamos por uns momentos, e depois continuámos a nossa tarde pelas ruas da Baixa lisboeta. Lembro-me perfeitamente dele ter ido comprar um cornetto de morango e de termos parado à sombra, atrás de um prédio, onde estava uma esplanada com algumas pessoas. Ele estava a tirar o papel que envolvia o gelado e depois deu-me um bocadinho dele, e depois mantivemo-nos a falar, muito próximos um do outro, o que me fazia estar de cabeça levantada. Recebi um beijo e um sorriso ‘daqueles’ e retribuí com um abraço, e, quando olhei para trás, tinha as pessoas da esplanada a assistir com cara de ‘Oh, que queridos’ – senti-me tão bem! Cruzamos todas essas ruas de mãos dadas; ríamos e sorríamos muito, cantávamos, brincávamos… Parámos novamente, e dali ele não queria sair, as festinhas que lhe estava a fazer na cabeça quase o adormeceram, e ele dizia “vá lá amor, só mais um bocadinho”.
Lembro-me de me ter sentado nuns bancos, numa praça de Lisboa, e tê-lo deitado ao pé, com a cabeça no meu colo a pedir-me mais umas festinhas. Trocámos, e eu já estava com a cabeça deitada no seu colo, e de vez em quando, na brincadeira, já me encontrava no interior da sua camisola. Havia um chafariz lá perto, fomos beber água, o que parecia ter alguma dificuldade em conseguirmos sem que nos molhássemos, muito menos comigo a atirar-lhe água.
Hora da despedida. Foi levar-me ao metro, despedimo-nos e vi-o partir. Pensei que tão depressa não o iria voltar a ver – estava enganada. Cinco dias depois, Sábado, dia 25 de Julho, acordei, eu, outra vez com aquele ‘borboletar’ na barriga. Pus-me na estação de comboio do oriente a aguardar a sua chegada. Finalmente havia chegado o meu príncipe encantado e fui quase a correr trocar de escadas, pois estava na linha errada. Um enorme abraço e uma pergunta: “e o meu beijinho?” – dei muitos! Almoçámos, fomos sentar-nos num banco no parque das nações, comer um gelado e aí dei-lhe a conhecer o meu favorito: Ben&Jerry’s, que o encantou, até porque lhe dei à boca, e deu em que ele quisesse ir comprar um só para ele. Fim da segunda boa tarde juntos, desta vez fui eu levá-lo à estação de comboios, mas ele ainda veio ter comigo mesmo já eu estando na paragem dos autocarros, e, desta vez, foi ele que me viu partir. Eu disse que voltaria em Setembro, mas não voltei.
RR
terça-feira, 6 de outubro de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
20 de Julho de 2009, 01:12h
Estou eu aqui, no telhado da minha casa de Lisboa, no Catujal, numa especie de 'momento zen'. Daqui tem-se uma vista bastante bonita para a expo, para a ponte Vasco da Gama, para o rio e ainda consigo alcançar as luzinhas da ponte 25 de Abril. Vêem-se muitas luzes! Trouxe um cobertor, um mp3 e aqui estou, que saudades!
Estou à espera que me telefones, à espera que tenhamos as nossas conversas, que possamos planear o nosso dia de amanhã, e dia dos teus anos, e não só; o dia em que, pela primeira vez, o meu olhar se vai cruzar com o teu, vou poder tocar-te, vou poder falar contigo sem ter que me enfiar debaixo dos lençóis para que não me ouçam, ou ter receio que a bateria se acabe, porque desta vez vou poder ter-te e sentir que estás realmente ali ao meu lado. Finalmente!
Continuando, estou à espera de poder ouvir-te novamente, ouvir as coisas lindas que me dizes sempre, à espera de termos aquelas nossas conversas melosas, queridas, sérias, reveladoras, etc... Adoro-as!
Gostava de poder tê-las até ao nascer do Sol, ia ser lindo assistir a isso, enquanto falávamos e eu ouvia a nossa música. Ó miúdo, se tu soubesses o quanto eu te quero... Talvez um dia eu consiga fazer-te sentí-lo, e aí, talvez nós não quisessemos mais nada senão um ao outro. Talvez um dia, e aí hei-de largar tudo por ti. Quero dar-te o mundo, quero dedicar-me a ti, até aos meus últimos batimentos cardíacos, eu juro. Amo-te Mário.
Estou à espera que me telefones, à espera que tenhamos as nossas conversas, que possamos planear o nosso dia de amanhã, e dia dos teus anos, e não só; o dia em que, pela primeira vez, o meu olhar se vai cruzar com o teu, vou poder tocar-te, vou poder falar contigo sem ter que me enfiar debaixo dos lençóis para que não me ouçam, ou ter receio que a bateria se acabe, porque desta vez vou poder ter-te e sentir que estás realmente ali ao meu lado. Finalmente!
Continuando, estou à espera de poder ouvir-te novamente, ouvir as coisas lindas que me dizes sempre, à espera de termos aquelas nossas conversas melosas, queridas, sérias, reveladoras, etc... Adoro-as!
Gostava de poder tê-las até ao nascer do Sol, ia ser lindo assistir a isso, enquanto falávamos e eu ouvia a nossa música. Ó miúdo, se tu soubesses o quanto eu te quero... Talvez um dia eu consiga fazer-te sentí-lo, e aí, talvez nós não quisessemos mais nada senão um ao outro. Talvez um dia, e aí hei-de largar tudo por ti. Quero dar-te o mundo, quero dedicar-me a ti, até aos meus últimos batimentos cardíacos, eu juro. Amo-te Mário.
para o meu winnie the pooh, da RR
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Parabéns (meu) Mário
Quem és tu? Quem és tu que entraste na minha vida desta forma sem que eu desse conta, ou que se calhar eu inconscientemente deixei entrar? Não sei quem tu és, mas já te conheço tão bem…
Sabes o que é ter momentos zen, para me concentrar em ti? É, nestas noites de ultimamente, iluminadas por uma lua cheia, sentar-me no chão do meu quarto, janela aberta para sentir uma ligeira brisa; uma vela acesa, ou outra, ouvindo ‘U2 – Electrical Storm’ - que me faz pensar tanto e ti. Sabes o que é que eu foco? O olhar doce de um rapaz, o Mário; um rapaz alto, de cabelo assim meio loiro, com um nariz perfeito.
Eu não sei o que é que ele me fez, nem o que eu lhe fiz, mas isso não sou eu a sentir; eu sinto dependência, sinto felicidade, sinto ansiedade. Tantas histórias que juntos fizemos, tantos desabafos, tantos risos e sorrisos, tantas juras de amor, de eternidade, de felicidade, tantas noites ao telefone, e nunca nos tocámos, nunca trocámos olhares… Tanto que já fantasiámos, e aí só dá para soltarmos aqueles nossos ‘sorrisinhos parvos’. Fantasiamos sobre de como um dia vamos ser juntos, de que iremos ter uma casa com saída para a praia, com pareces de vidro, um quintal onde vão constar, para além de lagartixas para tu caçares com a boca, duas palmeiras a segurar uma rede, onde vamos passar noites, depois de me levares para a praia para vermos o pôr-do-sol enquanto tocas guitarra para mim, e os nossos filhos, a quem queremos chamar de Santiago e Íris, juntos, olhando e apontando para nós: “Olha os pais”. E que no fim desta história, que estávamos a fantasiar, tu disseste “Contigo, até na rua.” – motivo de mais um ‘sorrisinho parvo’ meu.
Eu não sei que raio de sentimento é este, que a dor de estarmos longe e de sabermos que ainda há tempo para esperar, nos fortalece tanto, que nos faz querermo-nos um ao outro, como nunca quisemos ninguém antes. Serás tu ‘aquele’? Eu gostava, muito. E acredito que sejas, todas aquelas coincidências, não posso acreditar que sejam só isso, porque são demais e nós acreditamos que seja um sinal, em conjunto com todo este misto de sentimentos novos, e eu falo por mim, porque nunca senti nada assim. Aliás, eu vejo em ti, Mário, a pessoa perfeita para mim, eu sempre quis uma pessoa como tu. Não sei explicar o ‘como tu’, porque não sei que tens tu para me fazeres estar assim, «mas tenciono passar o resto da minha vida a descobri-lo».
Eu só sei que quero viver isto, quero entrar no meu quarto de adolescente, poder ter as paredes cheias de fotografias tuas, ao natural – és lindo! – poder saltar para cima da cama e telefonar-te com saudades e termos aquelas conversas melosas, ou quando me chamas gorda e logo a seguir és capaz de dizer ‘a-mo-re, eu amo-te’. E voltamos nós a fantasiar coisas lindas outra vez. Eu imagino as nossas caras frontalmente encostadas, a olharmo-nos nos olhos e a expressarmos os nossos ‘sorrisinhos parvos’. E voltamos a encontrar mais uma coisa que temos em comum, e é mais uma certeza e tu dizes “Isto é bruxedo, tu és uma bruxa! Tu nasceste para mim.” – és lindo!
Contigo, eu aprendi e partilhei muita coisa, como este sentimento que é tão diferente, tão bom; e tu és tão diferente de tudo. Eu e tu não somos perfeitos, ninguém é, mas nós somos perfeitos um para o outro, como o ying e o yang.
Um dia, aquele dia que nós sabemos, eu hei-de largar tudo, para, finalmente, viver isto a sério, como deve ser vivido, contigo, esteja eu como estiver. Podemos ‘separar-nos’ até lá, mas eu hei-de procurar-te, eu só não quero deixar passar isto depois de tanto, depois de tudo. Eu nunca tive ninguém como tu.
Meu amor, muitos parabéns, espero que contes muitos e que tenhas tudo de bom, hoje e sempre. Estarei sempre aqui, seja de que forma for, porque eu posso nem sempre estar presente, mas jamais estarei ausente. Mereces o mundo, mas quero ser eu a dar-to. Esperas por mim?
E tu dizes “fica comigo” – Eu fico.
Eu não te amo para sempre, mas sempre te vou amar, meu Mário.
Sabes o que é ter momentos zen, para me concentrar em ti? É, nestas noites de ultimamente, iluminadas por uma lua cheia, sentar-me no chão do meu quarto, janela aberta para sentir uma ligeira brisa; uma vela acesa, ou outra, ouvindo ‘U2 – Electrical Storm’ - que me faz pensar tanto e ti. Sabes o que é que eu foco? O olhar doce de um rapaz, o Mário; um rapaz alto, de cabelo assim meio loiro, com um nariz perfeito.
Eu não sei o que é que ele me fez, nem o que eu lhe fiz, mas isso não sou eu a sentir; eu sinto dependência, sinto felicidade, sinto ansiedade. Tantas histórias que juntos fizemos, tantos desabafos, tantos risos e sorrisos, tantas juras de amor, de eternidade, de felicidade, tantas noites ao telefone, e nunca nos tocámos, nunca trocámos olhares… Tanto que já fantasiámos, e aí só dá para soltarmos aqueles nossos ‘sorrisinhos parvos’. Fantasiamos sobre de como um dia vamos ser juntos, de que iremos ter uma casa com saída para a praia, com pareces de vidro, um quintal onde vão constar, para além de lagartixas para tu caçares com a boca, duas palmeiras a segurar uma rede, onde vamos passar noites, depois de me levares para a praia para vermos o pôr-do-sol enquanto tocas guitarra para mim, e os nossos filhos, a quem queremos chamar de Santiago e Íris, juntos, olhando e apontando para nós: “Olha os pais”. E que no fim desta história, que estávamos a fantasiar, tu disseste “Contigo, até na rua.” – motivo de mais um ‘sorrisinho parvo’ meu.
Eu não sei que raio de sentimento é este, que a dor de estarmos longe e de sabermos que ainda há tempo para esperar, nos fortalece tanto, que nos faz querermo-nos um ao outro, como nunca quisemos ninguém antes. Serás tu ‘aquele’? Eu gostava, muito. E acredito que sejas, todas aquelas coincidências, não posso acreditar que sejam só isso, porque são demais e nós acreditamos que seja um sinal, em conjunto com todo este misto de sentimentos novos, e eu falo por mim, porque nunca senti nada assim. Aliás, eu vejo em ti, Mário, a pessoa perfeita para mim, eu sempre quis uma pessoa como tu. Não sei explicar o ‘como tu’, porque não sei que tens tu para me fazeres estar assim, «mas tenciono passar o resto da minha vida a descobri-lo».
Eu só sei que quero viver isto, quero entrar no meu quarto de adolescente, poder ter as paredes cheias de fotografias tuas, ao natural – és lindo! – poder saltar para cima da cama e telefonar-te com saudades e termos aquelas conversas melosas, ou quando me chamas gorda e logo a seguir és capaz de dizer ‘a-mo-re, eu amo-te’. E voltamos nós a fantasiar coisas lindas outra vez. Eu imagino as nossas caras frontalmente encostadas, a olharmo-nos nos olhos e a expressarmos os nossos ‘sorrisinhos parvos’. E voltamos a encontrar mais uma coisa que temos em comum, e é mais uma certeza e tu dizes “Isto é bruxedo, tu és uma bruxa! Tu nasceste para mim.” – és lindo!
Contigo, eu aprendi e partilhei muita coisa, como este sentimento que é tão diferente, tão bom; e tu és tão diferente de tudo. Eu e tu não somos perfeitos, ninguém é, mas nós somos perfeitos um para o outro, como o ying e o yang.
Um dia, aquele dia que nós sabemos, eu hei-de largar tudo, para, finalmente, viver isto a sério, como deve ser vivido, contigo, esteja eu como estiver. Podemos ‘separar-nos’ até lá, mas eu hei-de procurar-te, eu só não quero deixar passar isto depois de tanto, depois de tudo. Eu nunca tive ninguém como tu.
Meu amor, muitos parabéns, espero que contes muitos e que tenhas tudo de bom, hoje e sempre. Estarei sempre aqui, seja de que forma for, porque eu posso nem sempre estar presente, mas jamais estarei ausente. Mereces o mundo, mas quero ser eu a dar-to. Esperas por mim?
E tu dizes “fica comigo” – Eu fico.
Eu não te amo para sempre, mas sempre te vou amar, meu Mário.
20 de Junho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
'amor, posso dar-te um miminho?'
Mário. diz:
Antes de te conhecer, pensei que almas gémeas e grandes amores eram coisas abstractas, ilusões que as nossas mentes criavam para fazer-nos sentir importantes e únicos para a outra pessoa. Desde o primeiro dia, em que tu raquel, mudaste esta minha "visão", fizeste o possivel e o impossivel em mim, sem sequer ter estado alguma vez contigo, fizeste com que o meu coração grite pelo teu nome, pelo teu ser, pelo teu carinho e a tua atenção. Como o fazes, não sei, mas antes a palavra amo-te e juras de amor, não passavam disso, palavras, e tu fazes com que essas palavras mais signifiquem mensagens de amor que a minha cabeça manda ao meu coração, fazendo com que bata com mais força do que aquela que ele tem. Deixas-me um nervoso miudinho paixão, tu meches comigo de um geito, que outra pessoa podia-me chachar para o resto da vida, que nada disso ia mudar o significado de uma frase tua. Não está estampado na minha testa, mas os letreiros da minha mente são: RAQUEL, RAQUEL, RAQUEL, RAQUEL, RAQUEL, é como se fosse daqueles mensagens que a gente pode deixar a passar na tv, mas neste caso passa só o teu nome... Não sei se isto é amor, mas agora não quero mais nada sem seres tu, e o meu 'amo-te' é só uma palavra que tenta descrever o que sinto por ti neste momento. AMO-TE, minha rachel :,D
11.07.2009
Antes de te conhecer, pensei que almas gémeas e grandes amores eram coisas abstractas, ilusões que as nossas mentes criavam para fazer-nos sentir importantes e únicos para a outra pessoa. Desde o primeiro dia, em que tu raquel, mudaste esta minha "visão", fizeste o possivel e o impossivel em mim, sem sequer ter estado alguma vez contigo, fizeste com que o meu coração grite pelo teu nome, pelo teu ser, pelo teu carinho e a tua atenção. Como o fazes, não sei, mas antes a palavra amo-te e juras de amor, não passavam disso, palavras, e tu fazes com que essas palavras mais signifiquem mensagens de amor que a minha cabeça manda ao meu coração, fazendo com que bata com mais força do que aquela que ele tem. Deixas-me um nervoso miudinho paixão, tu meches comigo de um geito, que outra pessoa podia-me chachar para o resto da vida, que nada disso ia mudar o significado de uma frase tua. Não está estampado na minha testa, mas os letreiros da minha mente são: RAQUEL, RAQUEL, RAQUEL, RAQUEL, RAQUEL, é como se fosse daqueles mensagens que a gente pode deixar a passar na tv, mas neste caso passa só o teu nome... Não sei se isto é amor, mas agora não quero mais nada sem seres tu, e o meu 'amo-te' é só uma palavra que tenta descrever o que sinto por ti neste momento. AMO-TE, minha rachel :,D
11.07.2009
Subscrever:
Comentários (Atom)